A campanha Janeiro Branco pretende sensibilizar a população sobre a importância da saúde mental. Mas o que isso significa? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Saúde Mental pode ser considerada um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com a comunidade.
Dentro do grande exercício que é viver, manter a saúde mental deveria estar no bloco de prioridades do poder público, instituições e empresas, mas não é bem o que acontece. Não pretendo oferecer soluções mágicas sobre como essa manutenção acontece. Ela depende de alguns fatores importantes como meio ambiente, relações interpessoais e desafios que cada pessoa vivencia no seu cotidiano, por exemplo.
As condições em que a pessoa cresceu, em seu ambiente familiar, deixam marcas indeléveis. Elas ficarão registradas em suas memórias feito tatuagem, como diria o compositor.
O ambiente familiar pode, e sempre é, o ponto de partida para um bom manejo clínico. Ele proporciona uma fonte rica de investigação e, muitas vezes, nos fornece informações fundamentais para compreensões sobre o nosso comportamento.
Ao longo desses anos, percebo que a Psicanálise é uma ferramenta essencial para a manutenção de uma qualidade de vida psíquica. Ela pode nos ajudar a compreender cada etapa da vida que nos constituiu até aqui.
Na medida em que repetimos, recordamos e elaboramos construímos desenredos para um viver mais saudável. Durante o processo psicanalítico passamos a compreender que todas as vivências que tivemos até então são recursos importantes e que, apesar de nos constituir, não nos resumem.
É nesse ponto em que descobrimos a criatividade emocional. É ela que nos impele na descoberta de novas maneiras de ser e estar no mundo. E isso só pode acontecer durante o manejo psicanalítico. Eu estou aqui para lhe apoiar nesse processo, de maneira segura e protegida.
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